PIB de São Paulo tem projeção de 2,3% para 2024, aponta Fundação Seade

Já para o Brasil, segundo Boletim Focus do Banco Central divulgado na segunda (6), a projeção é menor, de 2,05%.

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Alex Santos
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PIB de São Paulo tem projeção de 2,3% para 2024, aponta Fundação Seade
Apenas o comércio varejista demonstra melhor ritmo de desempenho, de acordo com o levantamento - Reprodução

De acordo com boletim da Fundação Seade para 2024 divulgado nesta terça-feira (7), o Produto Interno Bruno (PIB) do estado de São Paulo tem projeção de 2,3%. Já para o Brasil, segundo Boletim Focus do Banco Central divulgado na segunda (6), a projeção é menor, de 2,05%.

Segundo o boletim da Fundação Seade, neste ano, o perfil de crescimento da economia brasileira e paulista deve ser, conforme aponta o estudo, mais concentrado na recuperação do investimento privado e do consumo doméstico – e menos influenciado pela indústria extrativa mineral e pela agropecuária, como ocorreu em 2023 – e isso deve favorecer a economia paulista.

A apuração do Seade pontua, em contraponto, fragilidade na atual melhora da atividade industrial e desaceleração no ritmo de expansão dos serviços, fatores que poderão impor restrições ao resultado do PIB no final do ano. Apenas o comércio varejista demonstra melhor ritmo de desempenho, de acordo com o levantamento.

Complementam o quadro, entre outros dados, a manutenção do crescimento do varejo paulista e a criação de postos de trabalho formais com recomposição salarial, o salário mínimo reajustado em 7,7%, acima da inflação, as informações das pesquisas mensais do IBGE e sobre o mercado de trabalho, que observam como tendências no início do ano o aumento das vendas do varejo ampliado no estado de São Paulo e indicadores da indústria de transformação.

Outros fatores que também podem influenciar as projeções para o PIB paulista em 2024 são as incertezas geopolíticas e financeiras no cenário internacional, como os conflitos no Oriente Médio (entre o Hamas e Israel) e na Europa Oriental (entre Rússia e Ucrânia); a resiliência da economia americana, num contexto de inflação ainda elevada, com aumento da possibilidade de os juros nos EUA seguirem altos por um maior período, entre outras variáveis.