Hidrovia Tietê-Paraná tem alta na movimentação de cargas

A alta foi de 120,7%, com transporte de 2,4 milhões de toneladas em 2023 no trecho paulista

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Alex Santos
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Hidrovia Tietê-Paraná tem alta na movimentação de cargas
O trecho paulista compreende 800 quilômetros, indo desde Mogi das Cruzes até o município de Pereira Barreto - Reprodução/Governo de SP

 A Hidrovia Tietê-Paraná registrou, em 2023, um expressivo aumento na movimentação total de cargas. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), comparado ao mesmo período de 2022, a alta foi de 120,7%, com transporte de 2,4 milhões de toneladas em 2023 contra 1,1 milhão de toneladas no ano anterior.

Ainda conforme a Semil, o aumento tem relação com a crescente movimentação no transporte de soja, além da gestão mais eficiente da hidrovia, administrada pelo Departamento Hidroviário (vinculado à Semil).  

De janeiro a junho de 2023 a hidrovia já havia batido o recorde de aumento de 76% na movimentação fluvial de cargas.

Um dos mais importantes eixos de logística no país, com seus 2,4 mil quilômetros, extensão, a Hidrovia Tietê-Paraná atende, sobretudo, ao transporte da produção agrícola e possui 30 terminais intermodais para carga e descarga de produtos, responsável por conectar os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e São Paulo.

O trecho paulista compreende 800 quilômetros, indo desde Mogi das Cruzes até o município de Pereira Barreto. A hidrovia neste trecho possui 14 terminais intermodais que funcionam associados a 9 barragens, 10 eclusas e 23 pontes em sua estrutura.

Dentre commodities mais transportadas, a soja representou 41% das cargas, equivalente a 990 mil toneladas do grão. Já o milho aparece em segundo, com 682 mil toneladas e, em terceiro lugar, a cana-de-açúcar e derivados, com 584,4 mil toneladas. O transporte de passageiros registrou mais de 85 mil pessoas.