Traficante foragida é capturada após operação da Polícia Civil em Votuporanga

A mulher, de 36 anos, é acusada de ser uma das principais fornecedoras de cocaína na região noroeste paulista. Além da mulher e do marido, outras duas pessoas estão envolvidas.

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Alex Santos
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Traficante foragida é capturada após operação da Polícia Civil em Votuporanga
O caso é conduzido pela Polícia Civil de Araçatuba, após uma operação da Deic - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Votuporanga prendeu nesta semana uma mulher de 36 anos, acusada de ser uma das principais fornecedoras de cocaína na região noroeste paulista. Ela e o marido, que já estava preso após ser flagrado com 456 kg de cocaína em 2023, fazem parte de uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas, com sede em Birigui. A mulher, considerada foragida da Justiça de Birigui, havia tido sua prisão preventiva decretada junto de outros seis investigados por tráfico e associação para o tráfico.

O caso é conduzido pela Polícia Civil de Araçatuba, que, após uma operação da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) na semana passada, conseguiu identificar que a mulher estava se escondendo em Votuporanga. A informação foi repassada à Polícia Civil local, que localizou a traficante em um endereço no bairro São João e cumpriu o mandado de prisão. Durante a abordagem, foram apreendidos quase R$ 8 mil em dinheiro e o celular da acusada, que será submetido a perícia.

Além da mulher e do marido, outras duas pessoas estão envolvidas no processo. Elas foram presas em flagrante em 2023 pela Polícia Civil de Araçatuba, com mais de 240 kg de cocaína em um canavial de Bento de Abreu. Um dos investigados segue preso devido a outro processo, enquanto o segundo, que havia progredido para o regime aberto, não foi localizado e é considerado foragido. Também está foragido o proprietário de um açougue em Birigui, preso temporariamente na primeira fase da operação Guatambu, iniciada após a apreensão da droga em Bento de Abreu.

Outro foragido é um homem apontado como possível sucessor na liderança do grupo investigado, que assumiu após a prisão de um confeiteiro em outubro de 2022. O confeiteiro foi detido com 285 kg de cocaína em um caminhão na rodovia Marechal Rondon, em Araçatuba. A droga, avaliada em R$ 6 milhões, foi encontrada sob uma lona na carroceria do veículo.

O motorista do caminhão afirmou que havia retirado o entorpecente em Campo Grande (MS) e que a entrega seria feita em Birigui. O caminhoneiro, condenado por tráfico de drogas, cumpriu parte da pena e obteve progressão para o regime aberto, mas foi novamente preso após a expedição de um novo mandado de prisão preventiva. Ele foi encontrado em uma padaria onde trabalhava, em Birigui, e preso pela Deic.