Quadrilha de estelionatários de MG é alvo de operação DIG após aplicar golpes em vendedores de SP

Operação da Polícia Civil de Fernandópolis cumpriu quatro mandados na cidade nesta segunda-feira (14). Estelionatários usavam perfis falsos e comprovantes forjados para enganar vítimas em SP; prejuízo passa de R$ 200 mil.

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Alex Santos
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Quadrilha de estelionatários de MG é alvo de operação DIG após aplicar golpes em vendedores de SP
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão - Imagem: Polícia Civil/DIG/Fernandópolis

A Polícia Civil de Fernandópolis (SP), por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), deflagrou na segunda-feira (14) uma operação contra uma quadrilha de estelionatários com base em Uberlândia (MG), suspeita de aplicar golpes eletrônicos em vendedores de diversas cidades do Estado de São Paulo.

Durante a ação, que contou com o apoio da Polícia Civil mineira, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Celulares, um notebook, videogames e um caderno com anotações sobre as fraudes foram apreendidos.

Segundo as investigações, a quadrilha utilizava o Facebook Marketplace para enganar vendedores de produtos como eletrodomésticos, eletrônicos, móveis, artigos de informática e até motores de popa. Após se passarem por compradores, os criminosos enviavam motoristas de aplicativo para buscar os itens, apresentando comprovantes de transferência bancária falsos como forma de enganar as vítimas.

Um dos investigados, um jovem de 19 anos, confessou participação no esquema, mas não revelou os nomes dos demais integrantes.

Quadrilha utilizava o Facebook Marketplace para enganar vendedores de produtos - Imagem: Polícia Civil/DIG/Fernandópolis

De acordo com o delegado titular da DIG de Fernandópolis, Dr. Rafael Prado Buosi, os criminosos estão ligados a pelo menos 20 boletins de ocorrência em diferentes cidades paulistas. “É uma quadrilha bem estruturada, que agia com frieza e planejamento, explorando a confiança das vítimas e as facilidades do ambiente digital”, explicou.

O prejuízo causado pelos golpes já ultrapassa R$ 200 mil. A polícia acredita que o número de vítimas pode ser ainda maior, já que muitos casos não foram registrados ou ainda estão sendo investigados.