Primeira morte por dengue em 2024 é registrada em Santa Fé do Sul

A vítima é uma mulher, com idade entre 50 e 64 anos, as informações foram divulgadas pela Secretaria Estadual de Saúde e constam no painel de monitoramento da doença.

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Alex Santos
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Primeira morte por dengue em 2024 é registrada em Santa Fé do Sul
As informações foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde - Reprodução

Santa Fé do Sul (SP) registrou a primeira morte por dengue em 2024. A vítima, uma mulher entre 50 e 64 anos, apresentou sintomas da doença no dia 20 de julho e faleceu em 29 de julho. As informações foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde e estão no painel de monitoramento da doençae, além do painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

A morte foi classificada como "Dengue com Sinal de Alarme", um quadro em que, após a febre cessar, surgem sintomas graves como dor abdominal, vômitos e sangramento de mucosas. Esses sinais indicam uma evolução potencialmente perigosa da doença, que pode progredir para "Dengue Grave", envolvendo complicações como choque, sangramento intenso ou comprometimento de órgãos.

Outra morte por suspeita de dengue estava em investigação; no entanto, foi descartada.

Notificações

Entre 1º de janeiro e 17 de outubro de 2024, Santa Fé do Sul registrou 983 notificações de casos de dengue, das quais 612 foram confirmadas. Outros 66 casos estão em investigação, e 294 foram descartados. Na semana epidemiológica que começou em 13 de outubro, dois novos casos foram notificados.

Dengue aumentou 400% no Brasil em 2024

Em nível nacional, o Brasil enfrentou um aumento significativo de casos de dengue em 2024, com 6,5 milhões de casos prováveis até o início de outubro, 5.536 mortes confirmadas e 1.591 óbitos em investigação. Esse aumento de casos representa um crescimento de 400% em relação ao mesmo período de 2023. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera taxas acima de 300 casos por 100 mil habitantes como epidêmicas, e o Brasil atualmente registra 3.221,7 casos por 100 mil habitantes.

As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas, como o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, para conter o avanço da doença.