A Polícia Civil prendeu na noite de quinta-feira (10) dois homens suspeitos de envolvimento no desaparecimento da estudante de zootecnia da Unesp, Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, que está desaparecida há quase quatro semanas em Ilha Solteira (SP).
De acordo com as investigações, Carmen foi vista pela última vez na casa do namorado, localizada em um assentamento rural. Foram presos temporariamente por 30 dias o namorado dela, Marcos Yuri Amorim, e o amigo dele, Roberto Carlos de Oliveira, policial militar ambiental da reserva que atuava em Ilha Solteira.
O caso, que no início era tratado como desaparecimento, agora é investigado como feminicídio. A Polícia Civil ainda não localizou o corpo da vítima.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Miguel Rocha, a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos e da própria vítima foi essencial para avançar nas investigações. As análises mostraram que o celular de Carmen parou de emitir sinais assim que chegou ao assentamento, sem apresentar mais deslocamentos ou comunicações.
"Todas as evidências apontam que Carmen foi morta no local e que o corpo foi ocultado. Não houve movimentação do celular e nem contato posterior”, afirmou o delegado.
A investigação aponta que, até o momento, apenas os dois homens estariam envolvidos no crime. "Não há indícios de participação de outras pessoas", acrescentou o delegado.
Por ser policial militar da reserva, Roberto Carlos está preso sob custódia da Polícia Militar, no batalhão da PM.
Na manhã desta sexta-feira (11), equipes do Canil da Polícia Militar, da Guarda Municipal e da Polícia Civil realizam buscas no lote do suspeito, Marcos Yuri Amorim, no Assentamento Estrela da Ilha, onde há suspeita de que o corpo de Carmen tenha sido escondido.
As buscas continuam e a Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e realizando diligências para esclarecer o caso.
*Com informações Ilha News
