Polícia investiga se pedra que matou motorista na SP-463 foi arremessada de forma intencional

Antônio Claudinei Castrequini, de 54 anos, morador de Santa Fé do Sul (SP), morreu no dia 27 de junho, após pedra atravessar para-brisa e atingir diretamente a cabeça do motorista.

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Alex Santos
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Polícia investiga se pedra que matou motorista na SP-463 foi arremessada de forma intencional
Com cerca de 15 centímetros e pesando 1,71 quilo, atravessou o para-brisa - Imagem: Reprodução

Um trágico acidente na noite da última sexta-feira (27) tirou a vida de Antônio Claudinei Castrequini, de 54 anos, morador de Santa Fé do Sul (SP). O caso aconteceu por volta das 20h20, na Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-463), entre os municípios de Pontalinda e Auriflama.

Antônio seguia de carro com a família em direção a Jales. No veículo estavam a esposa, duas filhas, de 20 e 28 anos, e a neta, um bebê de apenas 9 meses. Segundo o boletim de ocorrência, logo após passar o trevo de Pontalinda, o carro da família, um VW Parati, cruzou com um caminhão na pista contrária.

Nesse momento, uma pedra de grande porte, com cerca de 15 centímetros e pesando 1,71 quilo, atravessou o para-brisa e atingiu diretamente a cabeça do motorista, que morreu na hora. A pedra ainda bateu no banco traseiro, onde estava a bebê, que sofreu ferimentos leves e foi encaminhada para a UPA de Jales.

A filha mais velha, ao perceber que o pai havia sido atingido, assumiu o volante e conseguiu parar o carro no acostamento, evitando um acidente ainda maior.

Inicialmente, a Polícia Rodoviária suspeitava que a pedra tivesse sido lançada acidentalmente pelos pneus do caminhão. No entanto, essa hipótese foi descartada por peritos que estiveram no local, segundo o G1.

De acordo com a perícia, não havia outras pedras soltas na pista e a pedra recolhida tinha um pano amarrado a ela, indício de que pode ter sido arremessada de forma intencional.

O caminhoneiro envolvido na suspeita não foi localizado e seguiu viagem. A pedra foi recolhida para análise, e o corpo de Antônio foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

O caso foi registrado inicialmente como homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.