O motorista da carreta que provocou o acidente e matou o advogado Gláucio Rogério Gonçalves Gouveia, de 51 anos, na rodovia Washington Luís (SP-310), em São José do Rio Preto (SP), negou ter dormido ao volante. O caso aconteceu no dia 20 de agosto.

Em depoimento à Polícia Civil nesta segunda-feira (1º), Aureliano Antonio Messias, de 58 anos, disse que estava relaxando os braços e cruzou-os no momento em que o trânsito estava parado, chegando a fechar os olhos em alguns instantes. O interrogatório foi feito de forma virtual pelo delegado Marcelo Ferrari, do 1º Distrito Policial de Rio Preto, já que o motorista não reside na cidade.

As imagens do acidente, no entanto, mostram o caminhoneiro cochilando antes de a carreta avançar e atingir o carro da vítima. Gláucio, que estava sozinho no veículo, morreu na hora.

As imagens do acidente, no entanto, mostram o caminhoneiro cochilando - Imagem: Reprodução/G1

Versões apresentadas

O motorista relatou que saiu de São Paulo às 5h40 e seguia para Três Lagoas (MS). Após uma parada para almoço, pretendia descansar novamente por volta das 17h40, mas o acidente ocorreu pouco antes, às 16h39, no km 443 da rodovia.

Ele manteve a versão de que houve falha no sistema de freio, o que teria impedido a frenagem. A empresa responsável pela carreta, no entanto, informou em nota que o veículo estava em perfeitas condições de manutenção, com todos os sistemas funcionando normalmente.

No dia do acidente, Aureliano já havia declarado à polícia que o freio falhou durante o congestionamento causado por obras na pista. A colisão envolveu quatro veículos, sendo três carretas e o carro do advogado.

No dia do acidente, Aureliano já havia declarado à polícia que o freio falhou - Imagem: Reprodução/G1