A Justiça de Jales publicou no dia 9 de dezembro, a sentença do Juiz Fábio Antonio Camargo Dantas, da 1ª Vara Criminal, que condenou a ex-Tesoureira do Município de Jales Érica Cristina Carpi de Oliveira a 10 anos de prisão. , 06 meses e 13 dias de reclusão, no regime fechado inicial, além de 37 dias de multa. Érica foi acusada de peculato e lavagem de dinheiro.
Apesar da condenação, o juiz não determinou a prisão imediata de Érica porque ela ainda pode recorrer da sentença em instâncias superiores. Ao definir a pena, a juíza levou em consideração a confissão de Érica, que assumiu integralmente a responsabilidade pelos desvios ocorridos entre março de 2012 e julho de 2018, que totalizaram R$ 9,2 milhões.
Segundo a investigação, Érica desviou R$ 384,5 mil em 2012, R$ 690,9 mil em 2013, R$ 1,3 milhão em 2014, R$ 1,7 milhão em 2015, R$ 2 milhões em 2016, R$ 17 milhões e R$ 2,11 milhões em 2018, dos quais R$ 4 milhões foram desviados em vales, R$ 3,3 milhões em transferências e R$ 1,9 milhão em cheques.
Em julgamento de 988 páginas, o juiz absolveu três familiares da ex-tesoureira, também acusados de lavagem de dinheiro: Roberto Santos Oliveira (ex-marido), Simone Paula Carpi Brandt (irmã) e Marlon Fernando Brandt dos Santos (cunhado).