O governo de São Paulo informou que, até 7 de novembro, foram notificados cerca de 34 mil acidentes causados por escorpiões no estado, informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP).
O balanço também aponta dois óbitos relacionados a picadas ocorridos ao longo do ano. Com a aproximação do verão, época de calor e chuvas, as autoridades reforçaram o alerta para a tendência de crescimento nas ocorrências.
Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), destacou a importância da higiene e da manutenção de áreas externas para reduzir o risco de infestação. Segundo ela, é fundamental manter quintais e jardins limpos, evitar acumular entulho, vedar frestas e ralos e adotar práticas adequadas de descarte de resíduos.
Na maior parte dos casos, a picada causa dor intensa, ardor e inchaço no local. Em situações moderadas podem surgir náuseas, sudorese, inquietação e aceleração dos sinais vitais. Crianças de até 10 anos apresentam maior risco de desenvolver quadro grave, com vômitos persistentes, sudorese excessiva e choro contínuo, sinais que exigem atendimento médico imediato.
A SES-SP pede que a população adote medidas preventivas e procure serviços de saúde ao perceber sintomas preocupantes, ressaltando a rapidez no atendimento como fator determinante para reduzir complicações.