A Conab anunciou que o arroz importado pelo governo para controlar os preços no Brasil será vendido por no máximo R$ 4 o quilo. A empresa estatal do Ministério da Agricultura irá comprar o arroz de parceiros do Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Argentina, por meio de leilões públicos.
No primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), serão adquiridas mais de 104 mil toneladas, que serão destinadas à venda para pequenos varejistas e equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional das regiões metropolitanas dos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Ceará.
Diretrizes de importação e venda foram estabelecidas através da Portaria Interministerial MDA/MAPA/MF nº 03, autorizada pelo presidente Lula, visando enfrentar consequências da quebra da safra no Rio Grande do Sul.
A portaria do Governo Federal estabelece que o preço do arroz importado deve ser equivalente ao do arroz nacional. Foi reservado R$100 milhões para "equalização dos preços" que serão usados, se necessário, para oferecer deságio - termo utilizado pela própria portaria. Os recursos vêm de um fundo de R$12 bilhões criado para o Rio Grande do Sul.
A importação de arroz será feita por meio de leilões públicos interligados pelas bolsas de mercadorias, conforme edital da Conab. Após os leilões de compra, a venda será feita diretamente pela Conab aos varejistas, com limites máximos para evitar especulação. Também haverá fornecimento para cozinhas solidárias, com um total de R$ 516 milhões previstos para despesas e importação.
“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do Governo Federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, disse o presidente da Conab, Edegar Pretto, através da agência gov.