O Corpo de Bombeiros e brigadistas de incêndios enfrentaram um dia de intenso trabalho em Aparecida do Taboado, Mato Grosso do Sul. Na quarta-feira (12), dois caminhões foram consumidos pelas chamas e diversas regiões do município enfrentaram incêndios de grandes proporções.
O maior foco de incêndio teve início às 9h no Macroanel Rodoviário, próximo ao Trevo das Sete Cruzes, área de acesso ao estado de São Paulo. O incêndio começou em uma carreta carregada com toras de eucalipto e rapidamente se espalhou para várias propriedades rurais da região.
Levantamento do Corpo de Bombeiros indica que cerca de 6 mil hectares foram devastados pelas chamas.
O calor extremo e a vegetação seca contribuíram para a rápida propagação do incêndio. O combate ao fogo foi intensificado ao longo do dia, e as chamas foram finalmente controladas por volta das 18h, devido à diminuição da velocidade do vento, que ajudou a conter o fogo.
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Além da carreta com toras de eucalipto, outra carreta, carregada com pluma de algodão, pegou fogo próximo à praça de pedágio da empresa Way-112 e ao Posto de Fiscalização "Itamarati" da Sefaz de Mato Grosso do Sul . Outros focos de incêndio também surgiram, incluindo um incêndio significativo na propriedade da empresa Belo Alimentos, próxima à linha férrea. O incêndio causou grandes prejuízos, afetando pastagens e propriedades, e foi controlado por volta das 21h.
A Usina Alcoolvale também enfrentou dificuldades no combate a um grande incêndio em seu próprio canavial, sendo controlado pela brigada de incêndio da empresa. O incidente limitou a capacidade da empresa em oferecer apoio adicional aos incêndios na região.
Segundo o Subtenente do Corpo de Bombeiros de Aparecida do Taboado, Joelder Souza, os incêndios destruíram várias propriedades, incluindo cercas, um curral e equipamentos agrícolas, porém, a agilidade da equipe de combate, que contou com o apoio da prefeitura e dos proprietários locais, foi crucial para evitar danos maiores.
“Apesar das dificuldades impostas pela vegetação seca e pelo calor intenso, e da constante ameaça do vento que alimentava as chamas, a criação de aceiros e o esforço coletivo permitiram que a situação fosse controlada com sucesso”, destacou.
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